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Tipos de gasolina: Comum, aditivada ou Premium

Quem abastece o carro hoje em dia pode escolher entre três tipos de gasolina: comum, aditivada ou Premium. Além do preço, elas se diferenciam pela resistência à detonação (octanagem) e pela quantidade de aditivos. Na maioria dos carros nacionais, a gasolina comum pode ser usada normalmente, embora seja preferível optar pela aditivada, que evita a carbonização de partes internas do motor. Limpo e lubrificado pelos aditivos, o motor é capaz de aspirar melhor a mistura ar-combustível e queimá-la com mais eficiência, o que se traduz em melhores números de desempenho e economia. Nos carros equipados com injeção eletrônica, o uso da gasolina aditivada é mais recomendável, já que os componentes desse sistema precisam funcionar com o motor livre de impurezas. Os bicos injetores, por exemplo, devem estar sempre desobstruídos. Com a camada carbonizada no cabeçote, os sensores que detectam "batidas de pino" na câmara de combustão tendem a acusar o problema constantemente, prejudicando o desempenho. Já no caso dos modelos alimentados por carburador, de menor precisão, os efeitos causados pela gasolina comum são menos sensíveis.



Para quem sempre usou gasolina comum no tanque e está pensando em mudar para a aditivada, uma advertência: a carbonização impregnada no cabeçote e nas sedes das válvulas tende a desprender-se pela ação dos aditivos dispersantes e detergentes, o que pode entupir os dutos de admissão e prejudicar a queima da mistura ar-combustível na câmara de combustão. Assim, surgem falhas durante a aceleração, marcha lenta irregular e perda de rendimento em geral. Portanto, o recomendável é utilizar o combustível aditivado desde o início ou após uma retífica, para manter o motor sempre livre de impurezas.





Já a gasolina Premium deve ser usada nos esportivos de alto desempenho e nos modelos importados dos Estados Unidos sem as adaptações necessárias às condições brasileiras. Como a resistência à detonação (octanagem) da gasolina americana é compatível com a Premium daqui (98 octanas RON), usar a comum ou a aditivada causa perda de rendimento, já que o sensor de detonação atrasa o disparo da centelha das velas, o que faz cair a rotação do motor. Ainda no caso dos carros importados sem adaptações, os 24% de álcool anidro da gasolina brasileira (de qualquer tipo) atacam as partes do motor em contato com o combustível, causando corrosão.